Sementes de Nim Indiano (Azadirachta indica)
Sementes de Nim Indiano
Meliaceae
Azadirachta indica A. Juss
Nomes Populares: Nim-Indiano, Neem-Indiano, Neem, Nim e Amargosa.
Ocorrência: O Nim é uma espécie originária da Ásia (Índia, Celião, Filipinas, Malásia, Indonésia). Atualmente encontra-se disseminada em vários países, principalmente da América Central, América do Norte e América do Sul. No Brasil, cerca de 5 milhões de árvores já foram plantadas em diversas regiões.
Morfologia: Altura de 15-20 m, com tronco de casca parda-acinzentada saliente, estreitamente fissurada transversa e longitudinalmente. Possui longa ramagem, que forma copa arredondada, formada por folhas compostas pinadas de margens dentadas. Inflorescências em panículas axilares, com flores branco-creme, pequenas e suavemente perfumadas. Os frutos são drupas elipsóides, amarelas, lisas, com polpa carnosa. Tronco de aproximadamente 30 a 50 cm de diâmetro. Tronco reto ou levemente tortuoso
Folhas do Nim Indiano: Amargas ao paladar, porém macias e de agradável aroma. Em locais de grande infestação de insetos recomenda-se folhas do nim, pois a espécie possui um benéfico cheiro que repele uma grande quantidade de insetos e pragas. É comum o plantio em pastagens e em currais onde há grande incidência de mosca do chifre. Atualmente é largamente utilizado em volta de granjas. A Adubação realizada com as folhas do neem proporciona melhores resultados em horticulturas e lavouras.
Casca e Resina: Sua casca é amarga, portando cerca de 14% de tanino. De fibra grossa e resistente, quando trançada transforma-se em cordas (comumente elaboradas pelos artesões da Índia), a casca também é utilizada para fabricação de creme dental. A resina do nim indiano é rica em proteínas, ideal como aditivo alimentar. Com a resina também é feita cola de alta abrasividade.
O Nim Indiano possui propriedades similares as do mógno em sua madeira. É pesada, de cheiro característico descontinuado. Recomenda-se antes de trabalhar com a madeira, deixa-la secando por alguns dias. Fácil de serrar, polir e colar, é indicada para construção civil e muito utilizada para fabricação de ferramentas, implementos agrícola e móveis. Devido ao seu composto natural a madeira é muito resistente a insetos e pragas, principalmente ao cupim.
Óleo do Neem / Bionim: De viscosidade similar ao óleo vegetal, basicamente composto de triglicerídeos de oleico, linoleic e palmitic acid. Ideal para sabão e subprodutos não comestiveis.
Sabão: Devido as suas qualidades e baixo custo, é amplamente utilizado por fábricas de sabão.
Cosméticos: Utilizadas também para produção de produtos de beleza, as folhas do Neem transformadas em pó são componente fundamental para a fabricação dos mesmos . O óleo do Neem purificado é também usado em esmaltes e outros produtos.
Lubrificante: O óleo do Neem é lubrificante e resiste mais a degradação do que a maioria dos óleos vegetais. Na zona rural da Índia, o óleo é usado com frequência para lubrificar rodas de carroças.
Fertilizantes: O Neem demonstrou um potencial considerável como fertilizante. Por esta razão a pasta e suas folhas é especialmente promissora. A pasta do Neem é amplamente usada na Índia para fertilizar plantações com objetivos comerciais, especialmente a cana-de-açúcar e hortaliças, pois contém nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio e potássio. Quando misturada na terra como adubo, protege as raízes das plantas de nematóides e formigas brancas.
Combustível: O Neem produz diversos combustíveis úteis. Seu óleo é queimado em lamparinas e sua madeira é usada como lenha. Além disso, a casca das sementes que não possuem óleo e representam volumoso desperdício na fabricação de pesticidas, é amplamente empregada como combustível. O carvão produzido da madeira do Neem é de excelente qualidade.
Flores Melíferas: Apicultores plantam árvores do Neem para adquirirem o mel de suas flores.
Sinonímia Botânica: Melia azadirachta L.
Informações Complementares: Planta decídua resistente a seca. Popularmente é bastante utilizada na agricultura, no combate a lagartas e pragas como nematoides, fungos e bactérias. Na indústria farmacêutica é utilizada na fabricação de produtos de higiene e limpeza. É excelente no controle biológico de diversas pragas e doenças que atacam plantas e animais no campo. A pasta resultante da prensagem das sementes de nim vem se mostrando um adubo orgânico promissor, desde que misturado a outras fontes mais solúveis de nitrogênio. Antimicrobial, a torta de nim reduz a população de bactérias nitrificadoras (que captam o nitrogênio do ar e o disponibilizam para a planta); apenas cerca de 56% do nitrogênio livre é processado pelos microorganismos do solo, após a colocação da pasta de nim. Por retardar o processo que disponibiliza o nitrogênio no solo, o uso da pasta de nim é recomendado para ser misturada com fontes de nitrogênio altamente solúveis, como os fertilizantes sintéticos utilizados na agricultura convencional, diminuindo as perdas de nitrogênio pelo ar ou pelo escorrimento, juntamente com as águas no interior ou na superfície do solo. Entretanto, o uso desse material na agricultura orgânica, que se vale de adubos orgânicos pouco solúveis, não é recomendado, visto que o mesmo retarda o processo de disponibilização de nitrogênio que já ocorre de forma equilibrada e numa velocidade menor que em sistemas convencionais.
Sementes de Nim Indiano
Nomes Populares: Nim-Indiano, Neem-Indiano, Neem, Nim e Amargosa. Ocorrência: O Nim é uma espécie originária da Ásia (Índia, Celião, Filipinas, Malásia, Indonésia). Atualmente encontra-se disseminada em vários países, principalmente da América Central, América do Norte e América do Sul. No Brasil, cerca de 5 milhões de árvores já foram plantadas em diversas regiões. Morfologia: Altura de 15-20 m, com tronco de casca parda-acinzentada saliente, estreitamente fissurada transversa e longitudinalmente. Possui longa ramagem, que forma copa arredondada, formada por folhas compostas pinadas de margens dentadas. Inflorescências em panículas axilares, com flores branco-creme, pequenas e suavemente perfumadas. Os frutos são drupas elipsóides, amarelas, lisas, com polpa carnosa. Tronco de aproximadamente 30 a 50 cm de diâmetro. Tronco reto ou levemente tortuoso Folhas do Nim Indiano: Amargas ao paladar, porém macias e de agradável aroma. Em locais de grande infestação de insetos recomenda-se folhas do nim, pois a espécie possui um benéfico cheiro que repele uma grande quantidade de insetos e pragas. É comum o plantio em pastagens e em currais onde há grande incidência de mosca do chifre. Atualmente é largamente utilizado em volta de granjas. A Adubação realizada com as folhas do neem proporciona melhores resultados em horticulturas e lavouras. Casca e Resina: Sua casca é amarga, portando cerca de 14% de tanino. De fibra grossa e resistente, quando trançada transforma-se em cordas (comumente elaboradas pelos artesões da Índia), a casca também é utilizada para fabricação de creme dental. A resina do nim indiano é rica em proteínas, ideal como aditivo alimentar. Com a resina também é feita cola de alta abrasividade. O Nim Indiano possui propriedades similares as do mógno em sua madeira. É pesada, de cheiro característico descontinuado. Recomenda-se antes de trabalhar com a madeira, deixa-la secando por alguns dias. Fácil de serrar, polir e colar, é indicada para construção civil e muito utilizada para fabricação de ferramentas, implementos agrícola e móveis. Devido ao seu composto natural a madeira é muito resistente a insetos e pragas, principalmente ao cupim. Produtos industriais do nim indiano:
Óleo do Neem / Bionim: De viscosidade similar ao óleo vegetal, basicamente composto de triglicerídeos de oleico, linoleic e palmitic acid. Ideal para sabão e subprodutos não comestiveis. Sabão: Devido as suas qualidades e baixo custo, é amplamente utilizado por fábricas de sabão. Cosméticos: Utilizadas também para produção de produtos de beleza, as folhas do Neem transformadas em pó são componente fundamental para a fabricação dos mesmos . O óleo do Neem purificado é também usado em esmaltes e outros produtos. Lubrificante: O óleo do Neem é lubrificante e resiste mais a degradação do que a maioria dos óleos vegetais. Na zona rural da Índia, o óleo é usado com frequência para lubrificar rodas de carroças. Fertilizantes: O Neem demonstrou um potencial considerável como fertilizante. Por esta razão a pasta e suas folhas é especialmente promissora. A pasta do Neem é amplamente usada na Índia para fertilizar plantações com objetivos comerciais, especialmente a cana-de-açúcar e hortaliças, pois contém nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio e potássio. Quando misturada na terra como adubo, protege as raízes das plantas de nematóides e formigas brancas. Combustível: O Neem produz diversos combustíveis úteis. Seu óleo é queimado em lamparinas e sua madeira é usada como lenha. Além disso, a casca das sementes que não possuem óleo e representam volumoso desperdício na fabricação de pesticidas, é amplamente empregada como combustível. O carvão produzido da madeira do Neem é de excelente qualidade. Flores Melíferas: Apicultores plantam árvores do Neem para adquirirem o mel de suas flores. Sinonímia Botânica: Melia azadirachta L. Informações Complementares: Planta decídua resistente a seca. Popularmente é bastante utilizada na agricultura, no combate a lagartas e pragas como nematoides, fungos e bactérias. Na indústria farmacêutica é utilizada na fabricação de produtos de higiene e limpeza. É excelente no controle biológico de diversas pragas e doenças que atacam plantas e animais no campo. A pasta resultante da prensagem das sementes de nim vem se mostrando um adubo orgânico promissor, desde que misturado a outras fontes mais solúveis de nitrogênio. Antimicrobial, a torta de nim reduz a população de bactérias nitrificadoras (que captam o nitrogênio do ar e o disponibilizam para a planta); apenas cerca de 56% do nitrogênio livre é processado pelos microorganismos do solo, após a colocação da pasta de nim. Por retardar o processo que disponibiliza o nitrogênio no solo, o uso da pasta de nim é recomendado para ser misturada com fontes de nitrogênio altamente solúveis, como os fertilizantes sintéticos utilizados na agricultura convencional, diminuindo as perdas de nitrogênio pelo ar ou pelo escorrimento, juntamente com as águas no interior ou na superfície do solo. Entretanto, o uso desse material na agricultura orgânica, que se vale de adubos orgânicos pouco solúveis, não é recomendado, visto que o mesmo retarda o processo de disponibilização de nitrogênio que já ocorre de forma equilibrada e numa velocidade menor que em sistemas convencionais. |