Sementes de Pitanga (Eugenia uniflora)

Sementes de Pitanga / Pitanga-Vermelha

Angiospermae - Myrtaceae

Eugenia uniflora L.

Nomes Populares: Pitanga, Pitangueira, Pitangueira-Vermelha, Pitanga-Vermelha, Pitanga-do-Mato, Surinam Cherry, Brazilian Cherry e Cayenne Cherry.

Ocorrência: Da Bahia ao Rio Grande do Sul, em quase todas as formações florestais.

Morfologia: Altura de 6-12 m, dotada de copa mais ou menos globosa, com tronco tortuoso e pouco fenestrado de 30-50 cm de diâmetro, por vezes multiplo, com casca lisa e pardacenta. Folhas opostas simples, elípticas a ovaladas. Flores solitárias ou em grupos de 2-3 nas axilas do ápice dos ramos. Fruto drupa globosa, sulcada, brilhante e vermelha.

Fenologia: Floresce de agosto a novembro. Os frutos amadurecem de outubro a janeiro.

Informações Ecológicas: Planta semidecídua, heliófita, seletiva higrófita, muito frequente em solos úmidos de regiões acima de 700 m de altitude. É mais frequente nos planaltos do Sul do país, onde pode chegar a representar a espécie dominante dos estratos inferiores. Se faz igualmente abundante em solos aluviais da faixa litorânea (restinga), onde chega a formar agrupamentos quase puros. Rebrota das raízes.

Sinonímia Botânica: Eugenia micheli Lam., Stenocalyx micheli (Lam.) O. Berg, Stenocalyx brunneus O. Berg, Stenocalyx affinis O. Berg, Stenocalyx strigosus O. Berg, Stenocalyx impunctatus O. Berg, Stenocalyx glaber O. Berg, Stenocalyx dasyblastus O. Berg, Eugenia costata Cambess., Myrtus brasiliana L., Plinia rubra L., Plinia pedunculata L.f. e Eugenia indica Mich.

Madeira: Moderadamente pesada, dura, compacta, resistente e de longa durabilidade.

Informações Complementares: A madeira é utilizada para cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. Muito ornamental, a árvore pode ser empregada no paisagismo, apesar da sujeira causada pela queda dos frutos. Está presente em pomares domésticos; seus frutos são muito apreciados ao natural ou na forma de sucos. Recomenda-se seu plantio em reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação.

Fonte: Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 5ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2008.